The Gift
O conceito por trás deste concerto da "Tour Verão" é celebrar a História dos The Gift num espectáculo que passe pelos grandes momentos da banda nestes últimos 25 anos ao mesmo tempo que se apresentam as novas canções do disco "Verão", onde o single do mesmo nome é o seu grande cartão de visita.
O Verão dos Gift não é das praias e da pele salgada. Não é dos olhos que parecem ser verde esmeralda. Não é das paixões que acabam por carta. Não é das viagens com vidros abertos. Não é do mar. Não é o verão das cores vivas ao sol.
Neste Verão corre apenas uma brisa. Uma suave brisa. Lá fora o calor abrasador. Uma voz. Mil sons que são trazidos pela brisa quente que move as cortinas finas. Brancas. Cá dentro os raios de sol entram nas brechas dos estores de madeira. Ouve-se ao fundo uma natureza a radiar de alegria. Um rio e as crianças ao final da tarde a brincar em repuxos que existem num jardim longínquo.
GNR
Os GNR são uma banda incontornável na história da música portuguesa. São 40 anos de uma carreira construída por canções de sucesso e por momentos que fazem parte da nossa cultura e da nossa música. Músicas como "Dunas", "Efetivamente" ou "Pronúncia do Norte" são a banda sonora de milhões de portugueses. A preparar um concerto especial, Rui Reininho, Jorge Romão e Tóli César Machado trazem de volta as canções de sempre e o rock ao Rio Douro.
Samuel Úria
“Canções do Pós-Guerra” foi o título que Samuel Úria escolheu para o seu mais recente disco. Premonitório? Talvez… dizem que a arte tem essa capacidade, esse recurso de preceder os acontecimentos. Neste caso, esta “guerra” será, como sempre, interior e espiritual. Uma vez mais, Samuel Úria obriga-nos a olhar para dentro. Não num exercício egocêntrico mas antes como parte de um caminho de necessária partilha.
Efectivamente, o repertório deste novo trabalho de onde se destacam os singles até à data publicados “O Muro” e “Fica Aquém”, foi composto e gravado em período pré pandemia. Aliás, o disco teve data de edição coincidente com o confinamento e só a impossibilidade de ter a atenção do público, levou ao seu adiamento. E por muito que se apregoe que este “Canções do Pós-Guerra” é o disco mais confessional de Samuel Úria, tal como em registos anteriores, ou ainda mais, as suas composições confrontam-nos connosco próprios, algo que só as “canções eternas” tem a capacidade de provocar.
Mas este concerto, ainda que marcado por “Canções do Pós-Guerra”, tem ainda o propósito de conduzir o público numa viagem à criatividade de Samuel Úria, num percurso que terá um pé nos seus trabalhos anteriores e em que terão óbvio destaque temas que fazem do “trovador das patilhas” no mais interessante cantautor do século XXI – “Lenço Enxuto”, “É preciso que eu diminua”, “Fusão” ou “Teimoso”, são obrigatórios. E se esperam que a jornada seja tranquila, desenganem-se, o conforto dos vossos lugares vai ser frequentemente assaltado pela energia explosiva com que Samuel e companheiros desequilibram (ou deveríamos dizer, equilibram) os momentos de intimidade.
Três Tristes Tigres
Com um legado ímpar na cena artística portuguesa, Ana Deus e Alexandre Soares têm uma linguagem e estética muito próprias que os distingue quando se fala de Arte. Da música à dança, passando pelo teatro e a literatura, não têm fronteiras e os vários projectos que têm desenvolvido são disso um bom exemplo. Da palavra cantada à dita, a solo ou como Osso Vaidoso – projecto que têm em comum desde 2010 e com o qual já editaram dois discos –, Ana Deus e Alexandre Soares continuam a ter o que dizer e “Mínima Luz” é a prova. Desafiados pelo Porto Best Of – Rivoli a vestirem a pele de Três Tristes Tigres em 2017, para comemoração do 20.º aniversário do álbum de estreia, “Guia Espiritual”, ficou claro que ainda havia vontade de ouvir e espaço para a dupla.
E eis que, em 2020, eles cumprem e regressam com um álbum intemporal onde as guitarras de Alexandre Soares navegam entre a vertente mais crua, eléctrica e acústica espacial; a voz de Ana Deus transporta, de forma livre, os poemas adaptados de William Blake e Langston Hughes, os poemas originais de Regina Guimarães e de Luca Argel para as partes sensíveis, as minorias e as coisas que sussurram. Um disco de rock mais rugido e delirante, contaminado com circuitos electrónicos, e outros temas mais ambientais e lentos.
Cassete Pirata
CASSETE PIRATA nasceu da vontade de escrever e descobrir novas canções em português, num regresso ao que todos temos de tronco comum, em referências, paisagens e sons, onde mais que meios, havia vontades e ideias.
Os cinco amigos que vieram do jazz e formaram os CASSETE PIRATA em 2016, são o Pir (voz, guitarra e compositor), a Margarida Campelo (Bruno Pernadas, Minta, Salvador Sobral) e a Joana Espadinha, ambas nas teclas e coro, o António Quintino (Dead Combo, Samuel Úria) no baixo e o João Pinheiro (Diabo na Cruz, TV Rural, SAL) na bateria, lançaram o primeiro disco “A Montra” em 2019. As canções do disco “A Montra” ganham protagonismo no pequeno ecrã, ao serem tocadas pelas personagens da série da RTP “Até que a vida nos separe.
Agora os CASSETE PIRATA estão a ultimar “A Semente”, o novo disco, para plantar ainda este ano de 2021, logo depois do verão. O primeiro single “Pirâmide” que já se ouve por aí e nasce de uma reflexão social sobre a desigualdade. É a primeira música de um disco que vai olhar muito para o momento em que vivemos, enquanto civilização, e que vem cheio de intenções de colher música boa, para depois espalhar por todo o País, numa “tour” de “lés-a-lés”.
NEEV
Compositor, multi-instrumentista, interprete e escritor, NEEV é, aos 26 anos, um dos artistas portugueses com maior exposição internacional. Prova disso são os mais de 250 milhões de streamings no Spotify e no Youtube.
“Breathe”, canção que interpretou e compôs em parceria com os SEEB, atingiu o 28.o lugar do top da Billboard, onde se manteve durante 10 semanas, recebendo galardões de multi-platina e ouro em vários territórios da Europa e Estados Unidos da América. Sem fronteiras, procurou representação internacional. Em 2015 assinou o seu primeiro contracto em Los Angeles e começou uma caminhada de aprendizagem que o levou a duas apresentações ao vivo, que vieram a revelar-se fundamentais no seu percurso: em 2016 no Festival Reeperbahn (Hamburgo), e em 2017 no Eurosonic (Países Baixos). Foi disputado pelas majors presentes e acabou por assinar um contrato de Artista com a Universal Music France e outro de Publishing com a BMG Germany.
Na produção do seu primeiro álbum trabalhou inicialmente com Chris Bond (produtor de Ben Howard), mas cedo entendeu que necessitava de outro produtor, com uma visão distinta. Encontra essa visão no reputado Larry Klein (Joni Mitchell, Herbie Hancock, Melody Gardot, Tracy Chapman), que se refere a NEEV como “o Prince português”.
Juntos, produziram “Philosotry” em Los Angeles. Durante as gravações, NEEV tocou e partilhou o estúdio com o baterista Brian Macleod (Sheryl Crow, Leonard Cohen, Sara Bareilles), o guitarrista Dean Parks (B.B King, Michael Jackson, Paul Simon, Dolly Parton) e o pianista Patrick Warren (Chris Cornell, Bruce Springsteen, Tracy Chapman). No início de 2019 foi revelado o primeiro tema de NEEV: “Calling Out”, com vídeoclip filmado na Polónia. Seguiram-se “Lie you love it”, “This Dream”, “It is what it is” e “Something Trivial”. Avanços do tão esperado “Philosotry”, álbum editado no verão de 2020 e que esteve em destaque nas lojas FNAC em França onde NEEV foi o “Artista do mês” de Agosto. "Uma odisseia que se revela numa extensão da sua imaginação, tornando a realidade numa fantasia e a fantasia numa realidade”, assim descreve “Philosotry”.
Ainda em 2020, o músico e compositor português foi convidado a participar no Festival da Canção 2021. NEEV escreveu, compôs e produziu “Dancing in the Stars” que o levou à final onde foi o mais votado pelo público, numa edição em que o Festival da Canção bateu recordes no que toca ao voto por telefone. Este tema teve, também, uma versão acústica e videoclip.
Com o desconfinamento, NEEV deu o passo mais esperado: apresentou ao vivo “Philosotry”, em Lisboa e no Porto, demonstrando uma energia contagiante e o enorme potencial da sua música. Com casa cheia, “Uma Odisseia em Concerto” marcou o início de uma nova etapa na carreira de NEEV.